"Muitos livros foram escritos sobre bruxaria(...). Embora seus autores soubessem que bruxas existissem, nenhum deles consultou uma bruxa sobre suas visões a respeito da bruxaria. Afinal, a opinião de uma bruxa deveria ter algum valor, mesmo se não se encaixasse nas opiniões preconcebidas(...). Sou antropólogo e é consenso que o trabalho de um antropólogo é investigar o que as pessoas fazem e em que acreditam, e não o que outras pessoas dizem que elas fazem ou acreditam."(Gardner, 2003, p.21-22 em: A Bruxaria Hoje)
"A Bruxaria Moderna é um fato. Ela não é mais uma relíquia subterrânea da qual a camada restante, e até mesmo a própria existência, é acirradamente disputada pelos antropologistas. Ela não é mais o passatempo bizarro de um punhado de excêntricos. Ela é a prática religiosa ativa de um número substancial de pessoas." (Farrar, 1985, p. 2 em: A Bíblia da Feitiçaria)

sábado, 14 de julho de 2007

1. NÓS PRATICAMOS RITOS




"Praticamos ritos (pequenas partes de rituais) para entrar em sintonia com o ritmo natural das forças vitais, marcadas pelas fases da Lua, pela entrada das estações e por outros períodos relacionados à agricultura e ao ciclo reprodutivo dos animais."


Toda vez que a palavra "ritual" é pronunciada vem logo na cabeça aquela idéia estereotipada do imaginário medieval de bruxas ao redor de fogueiras nuas cultuando demônios e praticando orgias. Essa palavra soa quase como um sinônimo de "maldade" na boca das pessoas, e elas não percebem é que o ritual é uma prática comum tanto em sociedade quanto na vida religiosa. É uma prática comum a todas as religiões existentes. Vamos pensar um pouco: O QUE É UM RITUAL? O QUE É UM RITO?


Segundo o Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa:


Rito, sm. 1. Conjunto de cerimônias e fórmulas de uma religião e de tudo quanto se refere ao seu culto ou liturgia. 2. Cerimonial próprio de qualquer culto. —R. de iniciação, Sociol.: cerimônias, de caráter religioso ou não, realizadas na admissão de um indivíduo a uma sociedade ou associação: Ritos de puberdade.
Como vimos um rito é um instrumento de admissão a um determinado grupo ou parte de celebração de uma religião. Por esse ponto de vista, a transformação de vinho e pão no sangue e corpo de cristo é um rito, a primeira comunhão e a crisma, é um rito, o casamento, o batismo e a extrema-unção também. Agora veja:
Ritual, adj. m. e f. 1. Pertencente ou relativo aos ritos. 2. Que contém os ritos.
Assim, a missa é um ritual composto de vários ritos. E do mesmo jeito que procede no Catolicismo, também o é nas mais diversas religiões, e na própria sociedade laica. A festa de 15 anos para as meninas é um ritual de passagem. Como podemos observar rituais vazem parte da nossa vida diariamente, só não nos damos conta disso. Agora quando as pessoas ouvem um Wiccano falar que na noite passada celebrou um ritual de lua cheia o que é se pensa imediatamente? Que isso é algo ruim que serve para praticar algum mal, senão para cultuar o diabo. É natural pensar assim, porque elas foram induzidas a pensar dessa maneira a vida toda. Mas se não é isso que acontece nesses rituais então o que são os rituais Wiccanos? Eu já faalei um pouco sobre eles antes.


Dias de Poder
(Texto de autor desconhecido)


No passado, quando as pessoas viviam em conjunto com a natureza, o passar das estações e os ciclos lunares da lua tinham um profundo impacto em cerimônias religiosas. Por ser a Lua vista como um símbolo da Deusa, cerimônias de adoração e magia aconteciam sob sua luz. A chegada do inverno, as primeiras atividades da primavera, o quente verão e a entrada do outono também eram marcadas por rituais.
Os Wiccanos, ainda celebram a Lua cheia e observam as mudanças das estações. O calendário religioso Wiccano possui treze celebrações de Lua Cheia (esbats) e oito Sabbats, ou dias de poder.
Quatro desses dias (ou melhor, noites) são determinados pelos solstícios e equinócios, o início astronômico das estações. Traços deste antigo costume ainda são encontrados no Cristianismo. A Páscoa, por exemplo, é celebrada no Domingo que se segue à primeira lua cheia após o equinócio de primavera no hemisfério norte, uma maneira bem pagã de organizar ritos religiosos. Os outros quatro rituais baseiam-se em antigos festivais folclóricos (e, de certo modo, aqueles do Oriente Médio). Os rituais estruturam e ordenam o ano Wiccano, além de nos lembrar do infinito ciclo que perdurará muito depois que partirmos.
Quatro dos Sabbats - talvez os que há mais tempo são observados - eram provavelmente associados à agricultura e aos ciclos reprodutivos dos animais. São eles o Imbolc (2 de fevereiro), Beltane (30 de abril), Lughnasadh (1° de agosto) e Samhain (31 de outubro). Estes são nomes celtas, muito comuns entre os Wiccanos, apesar de existirem muitos outros. Essas datas referem-se ao hemisfério norte, no Hemisfério sul as datas são: Lammas - 2 de fevereiro Samahain - 30 de abril Imbolc - 1 de agosto Beltane - 31 de outubro
Quando a observação cuidadosa do céu levou a um conhecimento comum do ano astronômico, os solstícios e equinócios (por volta de 21 de março, 21 de junho, 21 de setembro e 21 de dezembro – as datas corretas variam de ano para ano) foram incorporados à estrutura religiosa.
Quem foram os primeiros a cultuar e gerar energia nesses períodos? Esta questão não pode ser respondida. Entretanto, esses dias e noites sagrados são a origem dos 21 rituais Wiccanos.
Versões altamente cristianizadas dos Sabbats também foram preservadas pela igreja católica.
Os Sabbats são rituais solares, assinalando pontos no ciclo anual do Sol, e constituem apenas metade do ano ritual Wiccano. Os Esbats são as celebrações Wiccanas da Lua Cheia. Nesta data, nós nos reunimos para cultuara a Deusa. Não que os Wiccanos omitam o Deus nos Esbats - ambos são normalmente reverenciados em todas as ocasiões.
Anualmente, ocorrem 12 a 13 Luas cheias, ou uma a cada 28 ¼ dias. A Lua é um símbolo da Deusa, bem como uma fonte de energia.
Assim, após os aspectos religiosos dos Esbats, os Wiccanos costumam praticar magia, desfrutando do maior poder energético que, crê-se, exista nesses períodos.
Alguns antigos festivais pagãos, desprovidos de suas qualidades sagradas pelo domínio do cristianismo, se degeneraram. O Samhain aparentemente pertence agora aos fabricantes de doces nos Estados Unidos, enquanto o Yule foi transformado de um dos sagrados dias pagãos num período de grosseiro comercial. Até mesmo os ecos do nascimento de um salvador cristão são co-audíveis diante do zumbido eletrônico das máquinas registradoras.
Mas a velha magia permanece nesses dias e noites, e os Wiccanos os celebram. Rituais variam enormemente, mas todos se relacionam à Deusa e ao Deus, e à nossa morada, a Terra. A maioria dos ritos acontecem à noite, por motivos práticos assim como para criar certo clima de mistério. Os Sabbats, sendo baseados no Sol, são mais normalmente celebrados ao meio-dia ou na aurora, mas hoje isto é raro.
Os Sabbats nos contam uma das histórias da Deusa e do Deus, de sua relação e de seus efeitos sobre a fertilidade da Terra. Muitas são as variações destes mitos, mas eis aqui um relativamente comum, entrelaçado a descrições básicas dos Sabbats.
As descrições dos Sabbats feitas a seguir, seguem o calendário do hemisfério norte, para nós que vivemos no hemisfério sul, as datas devem ser adaptadas ao ciclo da natureza no Sul.
A Deusa dá à luz um filho, o Deus, no Yule (por volta de 21 de dezembro). De modo algum isto é uma adaptação do cristianismo. O solstício de inverno é há muito visto como um período de nascimentos divinos. Diz-se que Mitra nasceu neste período. Os cristãos simplesmente o adotaram a seu uso em 273 E. C. (Era Comum).
O Yule é uma época de grande escuridão e este é o menor dia do ano. Povos antigos notaram tais fenômenos e suplicaram às forças da natureza que aumentassem os dias e diminuíssem as noites. Os Wiccanos ocasionalmente celebram o Yule pouco antes da aurora, e a seguir observam o nascer do sol como um final apropriado para seus esforços.
Uma vez que o Deus é também o Sol, isto assinala o ponto do ano no qual o Sol também renasce. Assim, os Wiccanos acendem fogueiras ou velas para saudar o retorno da luz do Sol. A Deusa, inativa durante o inverno de Sua gestação, repousa após o parto.
O Yule é remanescente de antigos rituais celebrados para acelerar o fim do inverno e a fartura da primavera, quando os alimentos voltavam a estar disponíveis. Para os Wiccanos contemporâneos, é um lembrete de que o produto final da morte é o renascimento, um pensamento reconfortante nestes dias de desassossego.
O Imbolc (2 de fevereiro) assinala a recuperação da Deusa após dar à luz o Deus. Os períodos mais longos de luz a despertam. O Deus é um jovem desejoso, mas Seu poder é mais sentido nos dias mais longos. O calor fertiliza a terra (a Deusa), fazendo com que as sementes germinem e brotem. Assim ocorre o início da primavera.
Este é um Sabbat de purificação pelas forças renovadoras do sol, após a vida reclusa do inverno. É também um festival de luz e fertilidade, antigamente marcado na Europa por grandes queimas, tochas e fogos de todas as formas. O fogo representa nossa própria iluminação e inspiração, assim como a luz e o calor.
O Imbolc é também conhecido como festa das Tochas, Oimelc, Lupercalia, Festa de Pã, Festival do Floco de Neve, Festa da Luz Crescente, Dia de Brigit, e provavelmente muitos outros nomes.
Algumas Wiccanas seguem o antigo costume escandinavo de usar coroas com velas acesas, mas muitos outros usam velas em suas invocações.
Este é um dos períodos tradicionais para as iniciações em covens e rituais de autodedicação, que podem ser praticados ou renovados neste período. Ostara (por volta de 21 de março), o Equinócio da Primavera, e também conhecido como Ritos da Primavera e Dia de Eostre, assinala o primeiro dia da real primavera. As energias da natureza mudam subitamente do repouso do inverno para a exuberante expansão da primavera. A Deusa cobre a terra com seu manto de fertilidade, despertada de Seu repouso, enquanto o Deus se desenvolve e amadurece. Ele caminha pelos campos a verdejar, e delicia-se com a abundância da natureza.
No Ostara, as horas do dia e da noite são as mesmas. A luz está ultrapassando a escuridão; a Deusa e o Deus impelem as criaturas selvagens da Terra a reproduzir-se.
Este é um período de iniciar, de agir, de plantar encantamentos para ganhos futuros, e de cuidar dos jardins rituais.
O Beltane (30 de abril) marca a chegada da virilidade do jovem Deus. Agitado pelas energias em ação na natureza, Ele deseja a Deusa. Eles se apaixonam, deitam-se entre a relva e os botões de flores, e se unem. A Deusa fica grávida do Deus. Os Wiccanos celebram o símbolo da fertilidade da Deusa em ritual.
O Beltane é há muito, celebrado com rituais e festas. Os Maypoles (Mastros de Maio), símbolos fálicos supremos, eram o ponto central dos rituais das antigas vilas inglesas. Muitas pessoas acordavam na alvorada para colher flores e ramos verdes nos campos e jardins, usando-os para decorar os Maypoles, seus lares e a si mesmos.
As flores e folhas simbolizam a Deusa; o Maypole, o Deus. O Beltane marca o retorno da vitalidade, da paixão e da consumação das esperanças.
Os Maypoles são por vezes utilizados atualmente por Wiccanos durante rituais do Beltane, mas o caldeirão é um ponto central mais comum da cerimônia. Representa, obviamente, a Deusa - a essência da feminilidade, o objetivo de todo desejo, o igual mas oposto do
Maypole, símbolo do Deus.
O Meio de Verão, o Solstício de Verão (por volta de 21 de junho), também conhecido como Litha, chega quando as forças da natureza alcançam seu ponto mais alto. A Terra está banhada pela fertilidade da Deusa e do Deus.
No passado, pulava-se sobre fogueiras para estimular a fertilidade, a purificação, a saúde e o amor. O fogo novamente representa o Sol, celebrado neste período de dias mais longos.
O Meio do Verão é uma época clássica para magia de todos os tipos. Lughnasadh (1° de agosto) é a época da primeira colheita, quando as plantas da primavera murcham e derrubam seus frutos ou sementes para garantir nosso consumo e para assegurar futuras safras. Misticamente, também, o deus perde sua força enquanto o Sol nasce mais e mais ao Sul a cada dia e as noites tornam-se mais longas. A Deusa observa entre lamento e regozijo enquanto percebe que o Deus está morrendo, ao mesmo tempo em que vive dentro d´Ela como Seu filho.
Lughnasadh, também conhecido como Véspera de Agosto, Festa do Pão do Lar da Colheita e Lammas não é necessariamente observado neste dia. Originalmente, coincidia com a primeira ceifada.
À medida que o verão passa, os Wiccanos recordam seu calor e fartura no alimento que comemos. Cada refeição é um ato de sintonia com a natureza, e somos lembrados de que nada no universo é constante.
O Mabon (por volta de 21 de setembro), o equinócio de outono, é a conclusão da colheita iniciada no Lughnasadh. Mais uma vez o dia e a noite tem a mesma duração, equilibrados enquanto o Deus se prepara para abandonar Seu corpo físico e iniciar a grande aventura rumo ao desconhecido, em direção à renovação e ao renascimento pela Deusa.
A natureza retrocede, recolhe sua fartura, preparando-se para o inverno e seu período de repouso. A Deusa curva-se diante do Sol que enfraquece, apesar do fogo que queima dentro de Seu útero. Ela sente a presença do Deus mesmo enquanto Ele enfraquece.
No Samhain (31 de outubro), a Wicca se despede do Deus. É um adeus temporário. Ele não está envolto em trevas eternas, mas prepara-se para renascer pela Deusa no Yule.
Antigamente, o Samhain, também conhecido como Véspera de Novembro, Festa dos Mortos, Festa das Maçãs, e Todos os Santos, marcava um período de sacrifício. Em alguns lugares, esta era a época de sacrifícios animais para assegurar comida durante as profundezas do inverno. O Deus - identificado com os animais - também tombava para garantir a continuidade de nossa existência.
Os Wiccanos vegetarianos talvez não aprovem este aspecto do simbolismo do Samhain, mas é tradicional. Obviamente, não sacrificamos animais em rituais. É uma simbologia da morte do Deus.
O Samhain é um período de reflexão, de análise do ano que se finda, de ajustar contas com o fenômeno da vida sobre o qual não exercemos controle - a morte.
O wiccano sente que nesta noite a divisão entre as realidades físicas e espirituais é estreita. Eles recordam seus ancestrais e todos os que já se foram.
Após o Samhain, os Wiccanos celebram o Yule, completando assim o ciclo do ano.
Certamente, há muitos mistérios enterrados aqui. Por que é o Deus primeiro o filho e posteriormente o amante da Deusa? Isto não é incesto, mas simbolismo. Na hstória da agricultura (um dentre muitos mitos Wiccanos), a constante alternância da fertilidade da Terra é representada pela Deusa e pelo Deus. Este mito fala dos mistérios do nascimento, da morte e do renascimento. Celebra os maravilhosos aspectos e belos efeitos do amor, e honra as mulheres que perpetuam nossa espécie. Também indica a grande dependência que os homens têm em relação à Terra, ao Sol e à Lua, e os efeitos das estações em nossa rotina.
Para povos agrícolas, o ponto principal deste ciclo mítico é a produção de alimentos por meio da união entre o Deus e a Deusa. O Alimento - sem o qual todos morreríamos - está intimamente ligado às deidades. Na verdade, os Wiccanos vêem a comida como mais uma manifestação da energia divina.
Assim, ao observar os Sabbats, os Wiccanos sintonizam-se com a Terra e com as deidades. Eles reafirmam suas raízes na Terra. A prática de rituais nas noites de lua cheia também fortalece sua conexão com a Deusa em particular.
O Wiccano sábio celebra os Sabbats e os Esbats, por serem estes períodos de poder real e simbólico. Honrá-los de algum modo é parte integral da Wicca.

FILOSOFIA WICCANA

As pessoas que tomam conhecimento da Wicca geralmente se perguntam: qual é a sua doutrina? Em que eles acreditam?
À primeira vista, nossa filosofia pode parecer um tanto quanto difícil de ser compreendida, pois ela se baseia num entendimento diferentes dos conceitos que as pessoas estão acostumadas a ver numa religião. Alguns desses pontos são fervorosamente combatidos, criticados e inadmissíveis por determinados grupos. Os religiosos os vêem como blasfêmia, heresia, sacrilégio. Os racionalistas e céticos como algo irracional, incoerente, retrógrada. Há quem questione a Wicca como religião, argumentando que ela não tem as características de religião, sendo muitas vezes, chamada de "seita esotérica".
Os treze pontos que listei no início do blog vou tentar esclarecê-los a partir de agora. Porém você deve ter em mente que eles são apenas alguns pontos da nossa crença, e não todos, e que o seu entendimento é muito mais profundo.

O ESTEREÓTIPO DA BRUXA

Desde que nascemos escutamos histórias onde o vilão é sempre uma bruxa má, que come criancinhas, uma madrasta má com inveja da bela enteada, ou será que você nunca ouviu falar da Branca de Neve e João e Maria? Noutras, as bruxas são representadas como velhas feias com verruga no nariz pontudo, que invariavelmente transformam-se em jovens belas para seduzir homens virtuosos, como a bruxa do mar na pequena Sereia ou a própria Morgana na história do Rei Arthur. Histórias assim são comuns e de certa forma tem um fundo de verdade que como sempre é destorcida para atenderem a necessidades políticas e religiosas de homens gananciosos.
A sedução não é um "poder" exclusivo das mulheres, tão pouco das bruxas. Ao longo da história, homens e mulheres utilizaram-se desse subterfúgio pelos mais diversos motivos, com as melhores e piores intenções. Porém a acusação no caso das bruxas é a de utilizar magia para seduzir alguém. E então vem a pergunta: como isso é possível? Isso pode ser feito realmente????
Vamos voltar à história de Arthur e Morgana. No romance de Marion Zimmer Bradley, Morgana tenta se passar por Guinevere para seduzir Lancelote através de um feitiço chamado "Glamour". Esse tipo de feitiço até hoje é utilizado pelas atuais bruxas, porém elas possuem implicações próprias. Por ser um feitiço que desconsidera o livre arbítrio da pessoa a ser "conquistada", é considerado um feitiço perigoso. Feitiços de amor são praticados pelas bruxas atuais, porém a intenção dela é que vai definir a sua "ética". Entre os Wiccanos atuais o livre-arbítrio é considerado um ponto de "senso ético" e visto com cuidado ante de se praticar qualquer feitiço.