Para muitas mulheres, a Wicca é uma forma de recuperar sua própria auto-estima.
Há muito tempo, algumas das primeiras formas de manifestações da religiosidade na Terra, contavam com deidades essencialmente femininas, isso, numa época onde ainda não se conhecia o papel do homem na reprodução humana. Os homens não entendiam como uma mulher podia sangrar por tantos dias e ainda continuar viva! Além disso, não entendiam como é que de dentro delas podia surgir uma nova vida. Por esse motivo, acreditavam que elas eram Deusas, e possuíam poderes especiais. Alguns povos chegaram a confeccionar certas estatuetas de mulheres com formas arredondadas, seios e barrigas protuberantes e quadris largos. Essas estatuetas ficaram conhecidas como Vênus, como as de Laussel e Willendorf. A mulher passou a ser associada à fertilidade da Terra, no momento em que esses povos aprenderam a agricultura, e à Lua, quando eles passaram a observar seu movimento no céu e perceber que seu ciclo coincidia com o ciclo menstrual feminino. Nessas civilizações, a mulher era respeitada e tida como igual ao homem, e mesmo considerada como Deusa, não era tratada de forma superior. Alguns homens chegaram a temer esse poder, e quando finalmente descobriram seu papel na reprodução as coisas começaram a mudar. Os homens tornaram-se gananciosos, ansiando por poder, e a única forma de conseguí-lo, seria relegando à mulher à uma posição de inferioridade, acabando com o culto à uma Deusa e sobrepondo-a a um Deus masculino. Se antes a Deusa eram vista como sua igual, sua consorte, agora estava relegada à posição de filha, subalterna, sempre submetida à sua autoridade.
Embora algumas civilizações tenham mantido o costume de cultuar Deusas, juntamente com Deuses, com a chegada de religiões monoteístas e patriarcais, as Deusas passaram a condições muito piores, sendo denominadas como demônios, prostitutas e feiticeiras. Juntamente com as Deusas, a situação das mulheres foi piorando. Se antes eram consideradas iguais em direitos com os homens, agora deviam ser submetidas à sua autoridade, devendo-lhes cega obediência, caso contrário seriam mortas, punidas ou rejeitadas. Eram vistas como criaturas impuras, por causa da menstruação e por isso, não podiam participar da vida sacerdotal. Além disso, eram chamadas de ardilosas, trapaceiras, indignas de confiança, feiticeiras, imaginário esse criado pelos homens através das Deusas, para dominar as mulheres.
Durante muito tempo essa visão da mulher perdurou, até que elas cansaram-se desse tratamento e passara a exigir a igualdade de direitos. Muita coisa mudou a partir de então, a condição feminina passou a ser valorizada, física e espiritualmente. Algumas religiões como a Wicca, deram fôlego a movimentos feministas, embora a Wicca não seja feminista, a partir do resgate da sacralidade feminina, o culto à Deusa, juntamente, com o Deus. A valorização da feminilidade, a harmonização do seu corpo, principalmente com relação à sua própria menstruação, trabalhando a quebra dessa visão patriarcal de que a menstruação é suja, imunda, impura, fedida, pelo contrário, o sangue menstrual é sagrado, o útero é sagrado, pois ali que a vida é gerada e nascida. Tudo isso é feito através dos Círculos de Mulheres (aqui em Porto Alegre a ABRAWICCA-RS montou um.) com esse objetivo: trabalhar o feminino, através das Deusas e entre elas, a Senhora do Oceano de Sangue, a Deusa da Menstruação.
Há muito tempo, algumas das primeiras formas de manifestações da religiosidade na Terra, contavam com deidades essencialmente femininas, isso, numa época onde ainda não se conhecia o papel do homem na reprodução humana. Os homens não entendiam como uma mulher podia sangrar por tantos dias e ainda continuar viva! Além disso, não entendiam como é que de dentro delas podia surgir uma nova vida. Por esse motivo, acreditavam que elas eram Deusas, e possuíam poderes especiais. Alguns povos chegaram a confeccionar certas estatuetas de mulheres com formas arredondadas, seios e barrigas protuberantes e quadris largos. Essas estatuetas ficaram conhecidas como Vênus, como as de Laussel e Willendorf. A mulher passou a ser associada à fertilidade da Terra, no momento em que esses povos aprenderam a agricultura, e à Lua, quando eles passaram a observar seu movimento no céu e perceber que seu ciclo coincidia com o ciclo menstrual feminino. Nessas civilizações, a mulher era respeitada e tida como igual ao homem, e mesmo considerada como Deusa, não era tratada de forma superior. Alguns homens chegaram a temer esse poder, e quando finalmente descobriram seu papel na reprodução as coisas começaram a mudar. Os homens tornaram-se gananciosos, ansiando por poder, e a única forma de conseguí-lo, seria relegando à mulher à uma posição de inferioridade, acabando com o culto à uma Deusa e sobrepondo-a a um Deus masculino. Se antes a Deusa eram vista como sua igual, sua consorte, agora estava relegada à posição de filha, subalterna, sempre submetida à sua autoridade.
Embora algumas civilizações tenham mantido o costume de cultuar Deusas, juntamente com Deuses, com a chegada de religiões monoteístas e patriarcais, as Deusas passaram a condições muito piores, sendo denominadas como demônios, prostitutas e feiticeiras. Juntamente com as Deusas, a situação das mulheres foi piorando. Se antes eram consideradas iguais em direitos com os homens, agora deviam ser submetidas à sua autoridade, devendo-lhes cega obediência, caso contrário seriam mortas, punidas ou rejeitadas. Eram vistas como criaturas impuras, por causa da menstruação e por isso, não podiam participar da vida sacerdotal. Além disso, eram chamadas de ardilosas, trapaceiras, indignas de confiança, feiticeiras, imaginário esse criado pelos homens através das Deusas, para dominar as mulheres.
Durante muito tempo essa visão da mulher perdurou, até que elas cansaram-se desse tratamento e passara a exigir a igualdade de direitos. Muita coisa mudou a partir de então, a condição feminina passou a ser valorizada, física e espiritualmente. Algumas religiões como a Wicca, deram fôlego a movimentos feministas, embora a Wicca não seja feminista, a partir do resgate da sacralidade feminina, o culto à Deusa, juntamente, com o Deus. A valorização da feminilidade, a harmonização do seu corpo, principalmente com relação à sua própria menstruação, trabalhando a quebra dessa visão patriarcal de que a menstruação é suja, imunda, impura, fedida, pelo contrário, o sangue menstrual é sagrado, o útero é sagrado, pois ali que a vida é gerada e nascida. Tudo isso é feito através dos Círculos de Mulheres (aqui em Porto Alegre a ABRAWICCA-RS montou um.) com esse objetivo: trabalhar o feminino, através das Deusas e entre elas, a Senhora do Oceano de Sangue, a Deusa da Menstruação.
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